quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

MEU PAI!

Esta é a apresentação do meu pai para o pessoal do Fórum da Associação Desafio! De acordo com o que eu já tinha dito na minha apresentação aqui do blog, não é a toa que eu herdei os genes para o automobilismo! Fico feliz e muito recompensado que ele esteja entrando nesse mundo novo que é a arrancada na pista!

Valeu pai, um beijo!

Segue na íntegra:

"Olá pessoal!!!

Meu nome é Roberto Freire Grillo, mais conhecido como " pai do rafastra"... e na Sprint o pessoal só me trata como Seu Grillo... , mas não tem problema.
A interação com todos os que frequentam ( agora sem trema) aquele local é perfeita, apesar da diferença de idade.

Mas deixando de lado o fator idade, minha história com a velocidade vem de longe, mais específicamente de Bagé, minha cidade natal. Aprendí a dirigir com um Jeep Willys ano 1966, que meu pai usava prá ir prá estância, e com um Galaxie 500 ano 1967.
Tão logo pude ter o meu proprio carro, um Chevette 1974, começaram as "fuçadas" no motor. Meu preparador à época, era o Dino de Leone, que deixou meu carro andando na frente de, acreditem ou não, Opalas 4.100 e Maveriks V8 ( de um lado a outro do parcão)...uma vez que quando eles conseguiam colocar a terceira marcha e espichar, já tinha terminado a rua e tinham que frear.
Daquela época em diante, seguiram-se Passats TS, Premio (com cabeçote feito pelo Ronaldo Ely), Del Rey Automático (cht), Santana, entre outros, praticamente todos com alguma maldade no motor.

Em 1999 comprei uma Royale Guia 2.0 carburada, e logo ingressei no mundo dos motores sobrealimentados, com uma turbina APL que a deixou com um desempenho muito gostoso, mas bastante quebradeira, eis que era movida a alcool com taxa muito elevada para turbinar, e graças ao meu desconhecimento sobre tais fatos ( turbo não gosta de taxa de compressão alta), fiquei à pé algumas vezes na estrada que vai prá Bagé.

Atualmente tenho uma Montana 1.8 que estou pretendendo nitrar ( já está com o kit instalado mas falta alguma coisinha) melhorando o seu desempenho, para coloca-la nas arrancadas e ver como se portará. Num futuro próximo, acho que um turbinho street vai cair muito bem, só prá ter potencia sobrando no pé direito.

Meu preparador, é claro, não poderia deixar de ser meu filho Rafael, que não se chateia nem bronqueia com os meus desconhecimentos a respeito de preparação de motores. Isto porque o que eu sabia de mecânica, estava mais vinculado com afinação de carburadores, ponto de distribuidor, platinados, condensadores e outras peças que a gurizada de hoje nem sabe o que era. Hoje é só eletrônica, graças a Deus.

Mas a coisa é assim, as gerações vão passando, as novas vão vindo e, neste mundo do automobilismo de competição onde está enquadrada a AD, a integração entre pais e filhos é uma constante, e eu, com muita sorte, verifiquei que tanto o meu filho como "muitos outros filhos" deixaram de acelerar nas ruas e partiram para os locais seguros que oferecem fundamentalmente, segurança.

Um abraço para todos!"