Antes de eu fazer a postagem séria, deixo aqui um vídeo pra ouvir e curtir...
Isso aí é música, e é boa!!
Esse é o clima que eu to vivendo depois do último Open! Logo em seguida saberão o motivo...
Abraços!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
O tempo, finalmente!
Bom, após uma longa data sem postagens, porém de muito trabalho em cima do Astra #888, finalmente o carro fez jus a todos os dias dispendidos para melhorá-lo. No último open-day, posso dizer que tive uma trajetória meteória dentro da casa dos 12 segundos. Na primeira puxada do dia, com muito calor, pista escorregadia e sem o nitro (Chegando ao Velopark, lembrei que havia deixado as garrafas de nitro lá na oficina. Sobrou para o meu pai e para o Marquinhos a infame tarefa de voltar até lá e trazer a famosa fórmula da potência engarrafada), 13 segundos baixos. Porém, realizei um dos pegas mais legais do dia com um Opala, que até agora não sei se era turbo ou aspirado. Foi um bom resultado, considerando que a pressão de turbo chegou nos 1,3 bar!
Na segunda puxada do dia, mais para o final da tarde, o primeiro indício que as coisas estavam começando a ser bem sucedidas: 12,4 nos 402 metros. Voltei para os boxes rindo à toa, considerando que meu melhor tempo até hoje havia sido 12,8, ou seja, 04 décimos a menos já se mostrava um resultado animador!
Pois então que, alguns minutos passados das 19 horas, o meu grande momento: Arrancada, senti o carro tracionar bem, porém com uma leve falha ainda devido ao excesso de 1ª marcha. Acabei colocando a 2ª marcha cedo mas resolvi acionar o nitro. A partir desse momento, solavancos incríveis, motor rendendo bem, shift-light aceso iluminando meu rosto, o ruido do motor estava lindo, afinando mais ao final das marchas, as quais estavam entrando suavemente devido a robusta estrutura da caixa F-23 adaptada. Colocando a terceira marcha, mais nitro e na passagem pelos 201 metros, consegui vislumbrar um 8,2 e alguma coisa... Numa fracão de segundo, pensei que seria o meu momento de glória e apertei simultaneamente com mais força o acelerador e o botão do acionamento do nitro!!
Bem, a quarta marcha é um caso à parte, um espetáculo para quem realmente sabe o acontece quando se passa os 201 metros a 160km/h finalizando a terceira marcha... Mais pressão de turbo, especificamente 2,32 quilos, temperatura de admissão em torno de 30 graus célcius graças ao nitro e muito giro no motor, shift-light acendendo no meu rosto (nesse momento eu me assustei, pois vi que ainda faltava pista até os 402 metros!) eis que inesperadamente sucessivas explosões e barulhos de disparos me acometeram ao desespero de estar destruindo o motor que eu tanto me esforcei para montar!! Estava eu a 211km/h de quarta marcha e precisamente a 7832 rotações por minuto, limitadas com dificuldade pela Fueltech. Isso aí, passei cortando de quarta marcha, uma situação inusitada para mim.
Logo que comecei a desaceleração, ainda assustado, resolvi dar uma "beliscada" no acelerador para esperançosamente ouvir um barulho saudável vindo do cofre do carro. Para a minha felicidade, tudo ocorreu tranquilamente. Um motor com pressão de óleo normal e funcionando em todos os seus quatro cilindros respondeu suavemente para mim! Então imediatamente a curiosidade em saber qual havia sido o meu tempo de pista começou a me corroer internamente! Eu tinha certeza que todos esses fatores descritos acima, tais como o fato de ter visto de relance um 8,2 nos 201 metros e ter passado nitrando e cortando a quarta marcha, com mais de 2,32 quilos de pressão de turbo haviam me remetido a uma passagem interessante nos 402 metros.
Pois bem, voltando pela pista lateral com a curiosidade se abatendo sobre mim de forma trucidante, me deparo com alguns gritos vindo da arquibancada, alguns sinais de positivo vindos de pessoas que nunca havia visto na vida... Ficava me perguntando o que será que eles queriam me dizer, afinal de contas!
Um pouco antes da curva para a entrada dos boxes, um rapaz ofegante com o uniforme do velopark me aborda, me congratulando e entregando um papel amarelo, pequeno, com os dizeres mais incríveis que eu me lembro de ter lido até hoje: 402m - 12,031 segundos!
A partir desse momento, lavei a minha alma, senti uma sensação de êxtase, o qual eu há muito desejava e tinha certeza que um dia chegaria! Finalmente eu estava conseguindo fazer o astra pertencer ao mundo o qual ele merecia estar. Os 12 segundos baixos, quase 11 altos!
Meu pai foi a primeira pessoa que eu abracei, fui abraçado e beijado. Tenho que agradecer muito a ele por estar lá comigo, me apoiando e até mesmo levando sua Montana para a pista e fazendo bonito! Mas naquele momento ele estava lá ao meu lado quando saí do carro e foi um prazer enorme dividir minha alegria com ele. De coração, o valor disso foi inestimável e inesquecível. Valeu pai!
Cumprimentei o Marquinhos, que tem grande participação no desenvolvimento do carro e trabalhou quase a noite inteira anterior ao evento para que o carro estivesse lá e fizesse bonito! O Vicente merece uma atenção especial, pois é o criador do mapa do motor desse carro e também quem trabalhou a suspensão dele. Valeu Vicente!
Teriam outros nomes que eu deveria escrever por aqui, mas para não criar injustiças, vou deixar esses três mencionados somente, pois creio que são as pessoas que efetivamente, além de mim, fazem literalmente o carro andar!
Aquele dia 21 de março só não foi melhor devido a ausência dos guris do 147, Gustavo e Custódio, que, infelizmente sofreram um revés inesperado. Mas a vida continua e sei que ainda teremos muitas alegrias juntos, pois vocês fazem parte do desenvolvimento do meu carro! Um abraço para vocês dois e o resto do 147 team, que sei que estavam torcendo por mim lá de longe!
No próximo Openday estarei presente, e garanto que o Astra #888 estará lá para incomodar o pessoal da 12!
Abraços!!
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